A novidade do Evangelho no carisma crúzio, nos desperta para a missão de construir uma comunidade fraterna, além dos muros de nosso convento.
COLÉGIO DOM CABRAL

Ao modelar a nossa comunidade pelo Evangelho, queremos testemunhar a alegria através de nossa liderança, exemplo de vida, de educação cristã e formação das crianças e jovens, famílias e funcionários do Colégio Dom Cabral.
O Priorado assume a comum responsabilidade no Colégio como espaço privilegiado de evangelização. Os Padres Crúzios em sua firme opção para viver e construir um espírito comunitário, contribuem para a educação e identidade do Colégio.
A escola nunca restringiu as suas atividades as quatro paredes de uma sala de aula, pois sempre atuou em toda a região com total dedicação da direção e do corpo docente. O Colégio continua crescendo, sempre com o lema de que todos podem ter a oportunidade de estudar em uma escola particular.
LINHA DE TEMPO DO COLÉGIO DOM CABRAL
Anos 40 – O Colégio Dom Cabral foi fundado pelo Padre Vicente Maria Cornélio Paula Borges no ano de 1940. O Colégio começou a funcionar com os seguintes cursos: Primário, Admissão, Ginasial, Curso Básico de Comércio e Técnico em Contabilidade.
Anos 50 – Dr. Eduardo Ferreira Duca entregou o Colégio aos Padres Crúzios em 1951. O primeiro diretor Crúzio foi Padre Humberto Nienhuis. Padre Lucas teve presença marcante na escola, nesta época. O Colégio funcionou em um casarão da Praça Cônego Ulisses até 1958.
Anos 60 – Padre Justino Obers tornou-se diretor e deu mais vida ao Colégio. Foi criado o Curso Científico, atual Ensino Médio, foram abertas as matrículas para moças. O Colégio passou a denominar-se Colégio Dom Cabral, antes era Academia de Comércio Dom Cabral.
Anos 70 – Começou a funcionar o primeiro grau para as moças. O Colégio cresceu e se desenvolveu colocando muitos alunos nas melhores universidades do país. Em 1978, o Colégio passou a incorporar o Colégio São José, com transferência da entidade mantenedora.
Anos 80 – Padre Agostinho foi nomeado diretor e a escola cresceu ainda mais. Muitos foram os investimentos e mudanças. Foi construído um prédio para o Ensino Fundamental e o ginásio poliesportivo.
Anos 90 – Em 1997, Padre Agostinho passou a direção para o professor Laércio Paulo da Mata que, com o apoio do corpo docente, continuou a buscar a finalidade principal do estabelecimento que é: “o fundamento de toda educação é a busca constante que as pessoas e os grupos fazem de sua própria identidade”.
Anos 2000 – Em 2009, Padre Leonardo nomeia como diretor da instituição o professor Eustáquio de Azevedo Silva. A escola entra numa nova era: a tecnológica. Em 2011, Padre Júlio César Evangelista Resende assume a presidência da Associação Colégio Dom Cabral e em 2013, nomeia a professora Sálue Lasmar Corrêa para o cargo de diretora do Colégio.
PARÓQUIA

Do escuro cruzeiro, fincado no cimo do Alto, marco inicial de religiosidade e de fé, surgia, lá pelos idos de 1912, uma pequenina capela, construída a peso de muito esforço e sacrifício do pequeno núcleo de habitação. Num tosco altarzinho, jazia a imagem de Nossa Senhora das Mercês.
Seu Azarias, homem há tempo vivido no meio, fervoroso na religião, se encarregava de tirar os terços e de organizar as festejadas novenas em louvor à Santa.
Corria o ano de 1921. O velho Azarias, para melhor atender ao número crescente de fiéis, tomava a iniciativa de fazer um acréscimo na igrejinha de Nossa Senhora das Mercês. Adobes, madeiramento roliço, telhas feitas na olaria e mão de obra de graça – deram forma à nova capela das Mercês, desta vez, servida até de um sino, oferecido pela Dona Escolástica, do Gomes, em paga de promessa feita à santa. Sr. Azarias, empreendedor da obra, por direito adquirido, era o detentor da chave – grande, por sinal, do cadeadão que resguardava a única porta da igreja.
Todos os domingos, ao escurecer, abria a capela e repicava o pequeno sino, convocando os fiéis para o terço cantado. E o pessoal simples e devoto, como que automaticamente se dirigia para a capela a fim de “assistir” à reza.
Após a cerimônia, sob a claridade do velho lampião do Seu Ezequiel, aproveitando o pessoal reunido, o Joaquim Alves Teodoro (Matinada) “leiloeiro oficial”, gritava o leilão, patrocinado pelos paraninfos, que ofertavam frangos, galinhas, garrafadas de “alicor”, doce de cidra, “joão-deitado”, bolo de fubá enfeitado com bandeirolas e prendas-surpresa, oferecidas em caixinhas enfeitadas com papel crepom e que aguçavam a curiosidade dos arrematantes e da plateia que tentava adivinhar o que havia dentro da caixinha.
Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três… acabara de ser arrematada uma caixinha toda colorida, “escondendo” algumas broas de amendoim.
Era uma festa para aquele povo, tão comentada e aguardada, de segunda a domingo.
De vez em quando, em ocasiões especiais, o vigário da paróquia Senhor Bom Jesus, Pe. Vicente Maria Cornélio Borges, rezava missa na capela. Pelas suas reduzidas dimensões e o sempre crescente número de fiéis, a missa mais parecia uma solenidade campal, com mais gente fora do que dentro da igrejinha de chão batido e que chegava a fazer poeira.
Passava o tempo – e com ele – aumentava vertiginosamente a população do já então chamado Alto das Mercês (Alto do Morro) e os devotos de Nossa Senhora das Mercês. Marcava no calendário o ano de 1948. Chegava a Campo Belo, vindo de Boa Esperança, o Pe. João Vieira. Chamado, certo domingo, para oficiar missa na capela, ficou deveras surpreso com a desproporção entre o tamanho da igreja e o número de fiéis ali presentes.
Poucos dias depois, Pe. João constituía uma comissão, visando levar avante o desafio da construção de uma nova igreja, no mesmo local da igrejinha.
Com chegada dos Padres Crúzios em 1951, o bairro passa a contar com mais assistência pastoral. Em maio de 1954, Pe. Cornélio era designado vigário-cooperador da nova paróquia: a de Nossa Senhora das Mercês. A igreja estava virando matriz com a criação da Paróquia em 1954.
Paróquia Nossa Senhora das Mercês – Campo Belo
1. Missas:
Matriz
Domingo: 07h, 09h e 19h
Terça; 19h
Quarta: 07h
Quinta: 19h (nas quintas que antecedem à primeira sexta, segue à Missa exposição, adoração e bênção com o Santíssimo)
Sexta: 19h (com benção de objetos)
Sábado: 19h
Bairros
Primeira quarta: 19h, Capela de São Benedito.
Segunda quarta: 19h, alternando Jardim Aeroporto e Passa Tempo de Cima.
Quarta quarta: 19h, alternando Eldorado e Filipe.
Última quinta: 19h, Capela de São Judas Tadeu, no Passa Tempo.
Comunidades Rurais
Dias: 2º Domingo às 09h30
Batistas: 3º Domingo às 09h30
Capão: última terça às 19h
2. Batizados:
Acontecem na Matriz todo primeiro domingo do mês, logo após a missa das 09h.
3. Confissões:
Escritório Paroquial: terças e sextas das 14h às 17h
4. Atendimento do Escritório Paroquial:
Segunda a sexta das 13h às 17h
Pastorais e Grupos Paroquiais
Projeto Igreja “Sem Saída”
Identidade do Crúzio na Paróquia
Como “homens cristãos que querem viver e trabalhar numa comunidade para promover a realização do Reino de Cristo neste mundo,” os Crúzios concebem o serviço à Paróquia como um dos espaços privilegiados para construir o Reino.
Tendo em vista as orientações primeiras da Regra de Santo Agostinho, que nos orienta a “vivermos o amor a Deus antes de mais nada e depois ao próximo” (Regra 1), queremos, como Crúzios, ser sinal visível desse amor no serviço pastoral na Paróquia. Procuramos no apostolado paroquial vivenciar nosso carisma:
Diante de nossa longa tradição e identidade como Cônegos Regulares, nosso trabalho na Liturgia é com feito com cuidado e zelo, sempre dando formação para a participação consciente dos fiéis nas celebrações. Nós acolhemos de forma plena e com empenho as reformas litúrgicas propostas pelo Vaticano II e buscamos implementá-la na vida sacramental e litúrgica da Paróquia.
Acolhemos como um dom especial o nosso serviço ao povo de Deus e o fazemos em comunhão com a Igreja Local. Buscamos a formação dos agentes de pastoral e dos leigos em geral, para aprofundarem sua identidade como Igreja – povo de Deus – diversificada em ministérios e serviços.
Buscamos também manter vivo o compromisso pela responsabilidade cristã de colaborar no serviço de trazer amor e justiça neste mundo. Desta forma, se edifica uma paróquia fomentada na prática da justiça e na promoção da paz, por meios dos diversos movimentos e pastorais sociais.
A cruz de Cristo é para nós um sinal do seu total serviço de amor a toda a humanidade. “Queremos ver a nossa fidelidade à Cruz de maneira mais especial na nossa dedicação à formação de uma comunidade verdadeiramente evangélica”.
Promovemos encontros de espiritualidade e reflexão sobre a Cruz Gloriosa, “que convida a passagem da morte para a ressurreição em todas as dimensões da vida”.